Vamos falar de preço?

Hoje quero diversificar o assunto e ao invés de mostrar swatches, quero conversar com vocês a respeito de um assunto que tem me incomodado bastante: o preço de certos esmaltes.

Faz algum tempo que esse mundinho dos esmaltes emergiu e anda crescendo e evoluindo de maneira assustadora, nos trazendo novas tendências, coberturas e efeitos. Além das empresas serem obrigadas a buscarem novas idéias, cada vez mais mulheres estão pintando as unhas e comprando esmaltes, o que está fazendo o preço de algumas novas coleções subirem tanto, que se torna algo fora da nossa realidade.


São tantos lançamentos que ficamos doidinhas, né, meninas? Embora nossa vontade seja ter todos os esmaltes do mundo (hehehe), acabamos, por hora, nos contentando com aqueles que podemos ter. Na hora de comprar, levamos em conta, além de nosso gosto pessoal, nossa afeição pela marca ou pelo tipo de efeito e cor e claro, nossa alçada financeira. No fim de tudo, chegamos a um equilíbrio, onde conseguimos comprar o que mais queremos e temos disponível, dentro de nosso limite financeiro. Para isso, temos de usar o bom senso. Por exemplo: não há sentido em levar o esmalte mais caro, se você tem disponível um esmalte similar, com preço mais em conta. Quem costuma ir ao supermercado, sabe do que estou falando.

Agora, vamos ao ponto! Sabemos que, um elemento que pode aumentar o preço do esmalte é o pigmento utilizado para produzir os efeitos, como o holográfico, o óptico, o multichrome e o magnético, por exemplo. Nesses casos, é compreensível que o esmalte seja mais caro que o habitual, mas nada como os holográficos Ludurana custando de R$11 a R$14! Agora nos parece ainda mais fora da realidade, pois apesar dos Ludurana serem muito bonitos, a Jade vende holográficos excelentes, com o efeito bem mais evidente que algumas marcas, por algo em torno de R$6,90. Por que a disparidade no preço?

Vi esmaltes importados custando mais barato que nacionais. Jordana a R$10,90 e Revlon a R$9,90. Na mesma estante da loja que vi, os novos Hits Giovana Antonelli por R$12,90! Me senti como se presenciasse um assalto. Resultado: nem toquei neles e não comprarei nenhum. Na minha opinião, são esmaltes comuns, com similares de diversas marcas.
Em tempo: a culpa não é da loja, sabendo que na própria loja virtual da Hits, eles estão a R$14,90!
Ao mesmo tempo, a própria Hits lança a coleção Glitter Shock com a Marimoon, a R$4,90. Paradoxal, né? Uma coleção com efeito de glitters hexagonais e glitters finos, com base cremosa, mais barata que esmaltes cremosos e simples de vidro quadrado? Vocês sabem que eu adoro Hits e Ludurana, mas por esse preço não dá!
Mais uma vez: por que a disparidade no preço? Será que estamos pagando pelo vidro quadrado dos Giovana Antonelli ou a atriz está cobrando caro pela parceria? Será que tem pó de ouro do Marrocos? Seja o que for, me parece absurdo, pois a Passe Nati vende em parceria com a Sabrina Sato esmaltes que todo mundo adora, com o vidro padrão da marca, por um preço 4x menor. Bem como a Eliana, Ana Hickmann, Adriane Galisteu, Rebelde, Luciana Gimenez...

O que as empresas precisam entender é que, independente de quanto se está disposta a gastar com esmaltes, a consumidora que coleciona (como a maioria de nós) possui critérios. Não consumimos de forma irresponsável e desenfreada. Não queremos pagar absurdos, queremos esmaltes de qualidade, por um preço aceitável e justo, como várias marcas já fazem. Quer um vidro diferente? Um rótulo diferente? Uma celebridade diferente? Ok, aceitável. Mas não repasse isso para o consumidor. O que fazemos quando o preço nos parece absurdo? Escolhemos o esmalte similar da marca concorrente.

Concordam?